O Ministério da Saúde publicou, nesta terça-feira (20/03), em portaria no Diário Oficial da União, a suspensão imediata dos contratos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) que ainda estejam em vigor com as empresas suspeitas de cometer fraudes em processos licitatórios.
A decisão do Ministério da Saúde se baseou em reportagem exibida no Fantástico no domingo (18), na qual representantes de empresas terceirizadas aparecem oferecendo propina para obter benefícios em licitações para prestar serviços a um hospital público da rede federal. As três unidades hospitalares federais têm prazo de 30 dias para concluir o processo administrativo e adotar as medidas cabíveis.
A portaria do Ministério da Saúde determina, ainda, que os diretores das unidades abram, no prazo máximo de três dias, processo administrativo para apurar a ocorrência de irregularidades nos contratos administrativos vigentes mantidos com as empresas Bella Vista Refeições Industriais, Locanty Soluções e Qualidade, Rufolo Serviços Técnicos e Construções e Toesa.
Na segunda-feira (19), a Prefeitura do Rio e o Governo do Estado informaram que vão cancelar os contratos com as empresas suspeitas de irregularidades.
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