Parece que é muito superior aos R$ 50 milhões, conforme apurado na Operação Astiages, os desvios praticados pela família do prefeito Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim (PV), em Barra do Corda.
O pessoal de Nenzim teria dificultado o trabalho da CGU, que chamou os colegas federais. Um camburão da PF passou a ficar na porta do prédio da prefeitura enquanto vários agentes foram acompanhar os trabalhos dos auditores da controladoria.A Controladoria Geral da União (CGU) voltou ao município esta semana para aprofundar as investigações. Houve um estresse entre funcionários municipais e os fiscais da controladoria sendo necessário a convocação da Polícia Federal.
No mês passado o blog informou sobre a licitação do “elefante branco”, colégio que leva o nome do prefeito, no valor de R$ 8,419 milhões. A unidade está sendo construída pela Prediolar, construtora denunciada em relatório da mesma CGU por insconsistência de endereço em obras na cidade de Afonso Cunha.
O contrato da Prediolar com da Prefeitura de Barra do Corda, celebrado em 2009, só apareceu no Diário Oficial do Estado no 15 de fevereiro. Um dos sócios da firma, José Orlando Aquino, foi denunciado pelo Ministério Público Federal ao TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região (Brasília) junto com o próprio Nenzim e outras cinco pessoas, por desvio de recursos municipais, em 2007. Na época, Aquino era dono da firma J.J. Comércio. O TRF aceitou a denúncia (reveja).
Pelo jeito a casa de Nenzim poderá cair novamente a qualquer momento.
Blog do Décio Sá
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